quinta-feira, 15 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

COLETÂNEAS


Dizem que QUEM CONTA UM CONTO vive de OLHO NO CONSUMIDOR. Talvez seja isso que A MORENINHA e O MENINO-ONÇA estejam fazendo ao procurar O TESOURO DA NAU CATARINETA na brincadeira dO JOGO DA DETETIVE nas NOÇÕES DE COISAS.
Enquanto isso O ENCONTRO MARCADO entre A ESCRAVA ISAURA e O HOMEM NU não aconteceu porque A CHAVE PERDIDA do apartamento provocou uma ANGÚSTIA tamanha que O HOMEM subiu NO TETO e a SENHORA, a PROFESSORA PRIMÁRIA, MESTRA OU TIA, resolveu ler AS MELHORES COMÉDIAS DE MARTINS PENA. Tudo foi PELEJAS DE AMOR e ALBA PIRES FERREIRA E AMIGOS com REFLEXOS DAS ATITUDES revelou a GOTA D’ÁGUA e solicitou que SERAFINA E A CRIANÇA QUE TRABALHA digam ADEUS, MENINOS e comecem logo a NOVE, NOVENA.
Isso provocou, POR PARTE DE PAI, uma ANTOLOGIA POÉTICA, demonstrando A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER uma LEITURA SIGNIFICATIVA, já que DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM LEITURA E ESCRITA revelaram uma QUASE MEMÓRIA das HISTÓRIAS DA VELHA TOTÔNIA.
Paralelo a isso O BRASILEIRO VOADOR riscou no céu de ESPUMAS FLUTUANTES, O RISCO DO BORDADO e a IRECÊ e a RASSÂNIA em seu RETRATO SEM LEGENDA provocaram A GUERRA DOS BOTÕES ao sair EM BUSCA DO SANTO GRAAL. Em MEMENTO algum ouviu-se qualquer coisa sobre o ASSASSINATO NA FLORESTA, mas a PREGUIÇA dO ESCARAVELHO DO DIABO não permitiu que UMA IDEIA TODA AZUL provocasse um NÓ NA GARGANTA.
Por isso, EM PLENO CASTIGO, SOLTE OS CACHORROS nA BARCA DOS AMANTES, mas sempre de OLHO NO FURACÃO e REALIZE SEUS SONHOS nA FONTE ONDE SE BEBE A CURVA DAS EMOÇÕES. Mas cuidado com O VELHO E O MAR, pois JOÃO SIMÕES CONTINUA com seu ÁLBUM DE RETRATOS nO CASTELO DE OTRANTO, revelando PEDRAS NUAS nas MINAS DE QUILOMBOS.
Neste CADERNO POÉTICO, os CONTOS DE ANDERSEN, com seu MENSAGEIRO DAS ESTRELAS, O HERCÓLUBUS, registra-se em SELETA PROSA E VERSO as MEMÓRIAS DE UM CABO DE VASSOURA com sua FORMIGUINHA NA NEVE.


Rozani, 25/04/2011

A importância da leitura


A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta.
Cada um lê com os olhos que tem!
Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.